domingo, 15 de maio de 2011
Eike
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Gauss
Este é o Gauss, um poodle muito guerreiro.
domingo, 10 de abril de 2011
Mel
Esta é a Mel, uma doçura de Border Collie como o próprio nome diz.
sábado, 9 de abril de 2011
Suli
Esta garotinha é a Suli. Muito lindinha, mas acreditem, o que tem de fofura tem de braveza também.
A Suli foi mais uma vítima daquela doença cruel, a cinomose. No começo foi tratada como problema na coluna, mas depois do diagnóstico correto foi devidamente tratada para eliminar o vírus e só depois veio fazer acupuntura, a fim de tratar a sequela.
Quando vi a Suli pela primeira vez ela estava tetraplégica, completamente incapaz de coordenar seus movimentos e não conseguia nem se arrastar. Além disso, tinha dificuldade para apreender comida, engolir, seu latido tinha ficado bem mais fraco e rouco, não estava dormindo bem à noite e frequentemente ficava com a boca com tiques (mioclonia).
Na segunda sessão a sua famíla já veio mais animda, contando que ela tinha conseguido ficar em pé uma vez. Para quem nem se arrastava, foi uma grande evolução em tão pouco tempo. Nesse mesmo dia ela começou a tomar fitoterapia.
A partir daí, a Suli foi só melhorando: começou a caminhar caindo pra um lado, depois passou a ter mais força nas patas de trás e conseguindo se agachar, passou a dormir bem, seu latido voltou ao normal, ficou com a mastigação perfeita, e até pulando só com a as patas de trás…
Na sétima sessão ela recebeu alta, pois ficou bem mesmo fazendo sessões com intervalo de um mês e suspendendo o fitoterápico.
A recuperação rápida da Suli surpreendeu não somente a seus familiares e os vizinhos, como também à veterinária que cuida dela e até mesmo a mim. O caso dela foi tão legal que levamos um trabalho sobre seu tratamento no último Simpósio de Neurologia Veterinária para todo mundo ver que animais com cinomose têm chance de sobreviver e seguir uma vida com qualidade.
Hoje, quem vê a Suli não diz que ela passou por tudo aquilo, pois está levando uma vida completamente normal.
Sabemos que há muitos cachorrinhos com cinomose ou com sequela de cinomose por aí. Minha esperança é que muitos deles recebam a mesma chance que a Suli teve e possam voltar a ter uma vida feliz.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Bidu
Ele tem uma vida muito feliz, pois é muito amado e bem cuidado, na primeira vez que cheguei para atendê-lo já pude notar que ele é o xodozinho da casa.
O Bidu tem artrose nas articulações coxo-femoral, e isso vinha incomodando há 3 ou 4 anos, fazendo-o caminhar com dificuldade, meio travado, e sempre que esfriava, a dor piorava. Assim, ele ficava sem caminhar muito, e há algum tempo, o pessoal estava deixando o Bidu em cima do sofá ao dar uma saidinha, e quando voltavam, lá estava ele, do jeito que deixaram.
Começamos a tratá-lo com acupuntura, fitoterapia chinesa, massagem com moxa e ele foi melhorando aos poucos, mostrando mais mobilidade, até que um certo dia, mais ou menos entre a 5a e 6a sessão, o pessoal chegou em casa e o Bidu não estava em cima do sofá, como tinham deixado. Para surpresa de todos, ele tinha subido 2 lances de escadas e pulado sobre a cama, sozinho, sem ajuda de ninguém, pois suas irmãs caninas estavam todas pro lado de fora.
Ficamos muito felizes e empolgados com isso, pois apesar das resmungadas e bufadas, o Bidu estava melhorando. E como! Pois pra quem se deslocava com dificuldade sobre um pequeno quadrado sobre o tapete, subir 2 lances de escadas era algo praticamente impossível.
Não sei se a tradução correta seria "oba, adoro!"ou seria "não deixem ela entrar!", mas toda vez que ele escuta alguém falar no meu nome ou que alguém está ficando rica, ele interage dizendo "meooouuuu". Testamos com outros nomes, mas certificamos que o negócio é pessoal mesmo.
Como a acupuntura faz muito bem pro Bidu mas a manipulação estava sendo um pouco estressante, optamos pelo implante de ouro, que consiste em inserir pequenos pontinhos de ouro nos pontos de acupuntura, que então agirão como se ele estivesse fazendo acupuntura todos os dias, a todo momento. Por isso, se um dia encontrarem um gato preto sendo penhorado, não estranhem, pode ser o Bidu.
Joca
Este é o Joca, como podem observar em sua expressão, ele é um cãozinho do barulho!
Tanto que a primeira vez que ele teve problema de coluna aconteceu ao correr por uma rampa, tentando pegar um gato.
Por sorte, ele não chegou a ter comprometimento dos movimentos, mas se paralisava de tanta dor. Aí tomava medicamentos e melhorava. Daí, parava de tomar e voltava a dor...
Cansados de vê-lo sofrer, resolveram fazer acupuntura.
A primeira sessão foi um trauma. Pra ele, por medo de mim e não querer ser tocado, e pra mim, por quase ficar surda com seus gritos.
Mas no decorrer das sessões fomos nos entendendo e conseguindo colocar as agulhas e ele foi melhorando, melhorando, e voltou a correr e pular como quem quer tirar o atraso.
Eu esperava receber umas lambidinhas de agradecimento do Joca, mas tudo que ele faz é chorar e se agarrar no seu dono, como quem diz "Por favor, papai! Não deixe essa louca me encostar, ela é capaz de me matar!"
Mas no fundo, bem lá no fundo ele sabe que eu o ajudei. E ele tendo má impressão de mim ou não, fico feliz em vê-lo correndo por tudo, sem limitações, sem ter que parar pra reclamar de dores.
Van Gogh
Este é o Van Gogh, um gatão tranquilo, lindo, super sociável, que conquistou todo mundo enquanto esteve internado na clínica.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Sofia (Sosó)
Esta simpatia em forma de salsicha (ou vina para os curitibanos) é a Sofia, conhecida como Sosó pelos mais íntimos.
Yuri
Este gatão é o Yuri, um fofo que parece um floco gigante de algodão.
Após um tratamento intensivo com muito soro e medicamentos, ele expulsou os cálculos e as dores diminuíram. Mesmo assim, ele continuava sem apetite, magro e abatido.
Em seguida, fui chamada para iniciar o tratamento com acupuntura e fitoterapia, e aos poucos ele foi melhorando o apetite. Ele escolhia o que queria comer, e pra isso sua generosa "mãe"mantinha uma coleção de rações de várias marcas e sabores, nuggets e biscoitinhos para gatos.
No início, as sessões foram bem seguidas, praticamente diárias. Na terceira sessão, recebi a ótima notícia de que ele estava comendo melhor e que tinha voltado a brincar. A partir daí, passamos a dar um intervalo um pouco maior entre as sessões e agora nos vemos uma vez por semana, mantendo também a hidratação com soro na clínica.
Comparado ao Yuri que conheci, que estava caidinho e se recusando a comer, ele está outro. Reclama mais para colocar as agulhas, me chuta, mas nem me importo, pois até o narizinho dele que era pálido, agora está bem cor-de-rosa e nós todos que cuidamos do Yuri estamos muito felizes com o resultado.